Primeiro surge o Lulu, um aplicativo no qual mulheres avaliam homens com os quais já se relacionaram. A revolta masculina é geral: estão querendo nos avaliar? Nos dar notas? Nos expor? Justo nós, que estamos acima de qualquer avaliação? Quem via a polêmica de fora (meu caso, já que não tenho smartphone para ter o aplicativo) achava que os homens estavam sendo alvo de uma verdadeira inquisição. Quando fiquei sabendo de quais eram os hashtags, no entanto, vi que se tratava de violência zero: “nerd”, “cara legal”, “imaturo” e “lembra aniversários” são exemplos das “classificações absurdas” das quais eles estavam sendo alvo. Muitos argumentaram que o problema era a ausência de privacidade, a ausência de controle sobre seus dados, a quantificação e superficialidade das relações. Bem, eu concordo que tudo isso é ruim, mas será que foi o Lulu que inaugurou essas coisas? O Facebook, o Google, a Apple e várias outras empresas já acabaram há muito tempo com nosso direito sobre nossos p
Textos sobre feminismo, transformação e auto-conhecimento